A Polícia Civil apreendeu na sexta-feira (13) cerca de 3,5 mil armas de gel em lojas do centro de Recife . A operação deflagrada mostrou que os objetos têm origem fiscal ilícita e eram vendidos de modo irregular em cinco lojas.
Ao todo, a PC prendeu cinco pessoas em flagrante dentro da Operação Coalizão. As prisões foram divulgadas nesta terça-feira (17).
Armas de gel
As armas de gel, que atiram “orbz” - ou bolinhas de gel - foram proibidas em Olinda e Paulista, no Recife . A apreensão foi no bairro São José, um dos maiores centros comerciais da capital de Pernambuco.
Os brinquedos apreendidos estavam irregulares, e apresentavam um selo falso do Inmetro, de acordo com o coordenador de qualidade industrial do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Nelson Rattacaso .
"Esse selo é colocado em produtos que são considerados brinquedos. É um selo de segurança e é obrigatório ter. Mas, nesse caso aqui, o produto não é considerado brinquedo. É um uso indevido da marca do Inmetro", disse ele à TV Globo.
A Polícia Civil informou que as armas de gel não são consideradas brinquedos, e a utilização pode resultar em crimes como perturbação de sossego, lesão corporal, dano e vandalismo.
Desde o início de dezembro, o Centro Integrado de Operações de Defesa Social informou 218 acionamentos com armas de gel.
Prisão por arminhas irregulares
A Polícia Civil apreendeu as pistolas e, além disso, prendeu cinco pessoas. Foram autuadas em flagrante por não apresentarem a nota fiscal. Eles pagaram fiança e foram liberados.
"Faltava nota fiscal, faltava o recolhimento dos tributos devidos e também [faltava] regularidade na certificação do Inmetro. Não foi uma apreensão pela proibição da comercialização desse tipo de produto, mas todo e qualquer produto que venha a ser comercializado precisa atender à legislação", comentou o delegado Hilton Lira , da Delegacia do Consumidor.