
Na madrugada de quarta-feira (2), a Polícia Militar de São Paulo matou Márcio Silva de Oliveira, de 40 anos, conhecido como Fatioli, e Lucas Rodrigues Gomes.
Oliveira era suspeito de ser um dos principais chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital). A polícia encontrou um fuzil, um colete balístico, uma mochila, um revólver e uma pistola no carro em que os suspeitos estavam.
De acordo com o governo de São Paulo, Oliveira desempenhava o papel de "resumo" no grupo, sendo responsável por compartilhar informações da cúpula com outros membros do PCC.
A operação resultou na morte de Oliveira e Gomes, ambos abatidos em um confronto com a Polícia Militar.
Após as mortes, a escola de samba Vai-Vai usou as redes sociais para lamentar a perda. A homenagem, que gerou grande repercussão negativa, foi rapidamente apagada, segundo informações da Folha de S.Paulo.
A agremiação esclareceu que Oliveira e Gomes não faziam parte da direção da escola, embora frequentassem os ensaios. A Vai-Vai também negou ter recebido dinheiro de Oliveira.
No ano passado, documentos revelaram que a Polícia Civil de São Paulo identificou a Vai-Vai como um espaço associado a um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC.
O processo, que envolve o então diretor financeiro e conselheiro da agremiação, Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, conhecido como Beto da Bela Vista, está em segredo de justiça. Tanto Barros quanto a Vai-Vai negam as acusações.
A escola de samba, que conta com milhares de membros cadastrados, destacou que muitos de seus membros são policiais, reiterando a ausência de envolvimento com atividades ilícitas.
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