Sedemir Fagundes foi preso
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Sedemir Fagundes foi preso


Sedemir Fagundes, suspeito de envolvimento com agiotagem no PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso na última terça-feira (7) e surpreendeu o mundo da música, já que é empresário do funkeiro MC Paiva. Ele é acusado pelo Ministério Público de ter emprestado cerca de R$ 20 milhões a empresários de São Paulo ao longo de 2023.

Fagundes se apresenta como “Alemão” e responsável por criar conteúdo digital, possuindo cerca de 40 mil seguidores no Instagram. No Facebook, ele se descreve como empresário de uma locadora de veículos para transporte executivo.

Ele também atua como empresário do funkeiro MC Paiva, que iniciou sua carreira em 2020 e emplacou hits no universo do funk com “Bandido não Dança” e “Doce Venenno”.

Sedemir não faz questão de esconder sua vida de luxo, publicando fotos em Porsche, lancha e jet skis. Ele também tem imagens em viagens que realizou para Inglaterra, Estados Unidos, França, Bélgica, entre outros locais internacionais.

Entenda o caso

Uma operação conjunta entre o Ministério Público, a Polícia Militar e o apoio da Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina resultou nesta terça na prisão de Sedemir Fagundes.

A ação ocorreu em São José dos Campos, quando Sedemir estava a caminho do Rio Grande do Sul para prestar ajuda a vítimas de enchentes.

O empresário chamou atenção nas redes sociais ao publicar sobre resgates utilizando moto aquática durante as enchentes que atingiram algumas regiões do país.

No entanto, a investigação revelou seu envolvimento em atividades criminosas relacionadas à agiotagem, prática que consiste no empréstimo de dinheiro a juros exorbitantes.

Durante a operação, foram encontrados diversos materiais relacionados às atividades ilegais de Sedemir. Entre os itens apreendidos estavam cocaína, cheques, comprovantes de depósitos, munições e até mesmo 11 relógios de luxo, incluindo dois modelos da marca Rolex.

As autoridades também destacaram a apreensão de seis armas, incluindo um fuzil, e uma quantia em dinheiro vivo de aproximadamente R$ 65 mil.

A investigação revelou que a rede de agiotas ligada ao PCC emprestou valores superiores a R$ 20 milhões somente no ano de 2023, aplicando juros que podiam chegar a 300% ao mês.

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