Armazém da processadora de soja Bianchini, em Canoas, Rio Grande do Sul
Reprodução/X
Armazém da processadora de soja Bianchini, em Canoas, Rio Grande do Sul


A cidade de Canoas está enfrentando um aumento na criminalidade em meio às enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. Facções criminosas estão aproveitando a situação para intensificar atividades ilegais, como roubo de barcos, combustível e jet skis para transportar drogas e realizar furtos.

Para combater essa onda de crimes, a Polícia Civil gaúcha intensificou suas operações de patrulhamento por barco, visando proteger os moradores das áreas mais afetadas.

Paralelamente, a Polícia Federal reforçou suas ações ostensivas, incluindo a interceptação de 124 quilos de skunk em Eldorado do Sul e a remoção de 3 mil armas do aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre, para prevenir que fossem roubadas por facções.

Desde o início das enchentes, foram feitas 78 prisões relacionadas a crimes nas áreas alagadas, incluindo em abrigos que acolhem os desalojados.

Moradores relataram ao Jornal O Globo um aumento na insegurança, com incidentes de tiros noturnos e um crescimento perceptível na violência, especialmente em regiões como Harmonia e Guajuviras.

Operações específicas descobriram centros de armazenamento de bens roubados na zona norte de Porto Alegre. Em resposta à crise, o secretário de Segurança Pública do RS destacou que esta é a maior mobilização policial da história do estado, com a convocação de policiais da reserva e reforços de outras regiões do Brasil.

Além dos desafios de segurança, o governador Eduardo Leite declarou estado de calamidade pública, com o número de mortos subindo para 148 e 124 pessoas ainda desaparecidas.

Tremores de terra em Caxias do Sul aumentaram as preocupações com a segurança e os impactos contínuos das chuvas.

As autoridades agora enfrentam a difícil tarefa de gerenciar a segunda fase da crise, à medida que as águas recuam e os moradores começam a retornar às suas casas, enfrentando novos riscos de segurança.

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