Fernando Sastre na chegada ao 30ºDP, no Tatuapé; acidente aconteceu no dia 31 de março
Reprodução / TV Band
Fernando Sastre na chegada ao 30ºDP, no Tatuapé; acidente aconteceu no dia 31 de março


O Ministério Público de São Paulo pediu a prisão do Fernando Sastre de Andrade Filho, usando o depoimento da namorada do empresário como argumento. Porém, a solicitação foi negada pela Justiça. Ele é acusado de dirigir embriagado um Porsche, resultando em um acidente fatal em 31 de março.

Segundo o relato do MP-SP, a namorada de Fernando teria sido "convencida" a negar que o empresário estivesse sob efeito de álcool no momento do acidente. A promotora Monique Ratton expressou preocupação desde o primeiro pedido de prisão, temendo que a jovem fosse influenciada a mudar sua versão.

O depoimento da namorada de Fernando foi considerado "contaminado" pelo Ministério Público, que acusou a moça de combinar sua versão com a mãe do motorista do Porsche.

A promotora também destacou que a jovem não presenciou o diálogo de liberação do empresário pelos policiais militares, como foi afirmado, conforme evidenciado pelo vídeo das imagens corporais dos PMs.

O Ministério Público enfatizou que o motorista consumiu bebidas alcoólicas por cinco horas consecutivas e ignorou os pedidos dos amigos para não dirigir. O resultado foi um acidente que causou a morte de um homem e deixou outro ferido.

Apesar da solicitação do Ministério Público de prender preventivamente o empresário, a decisão foi negada pela Justiça nesta quarta-feira (1°). Fernando é investigado por homicídio doloso e lesão corporal gravíssima.

Os advogados de Fernando afirmam que confiam na justiça e consideram a decisão do juiz "irretocável". Eles também destacaram que o cliente não fugiu do local do acidente e está cooperando com as autoridades.

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