Jovem de 24 anos dirigia Porsche avaliado em R$ 1 milhão quando causou acidente que matou condutor de outro carro
Reprodução/TV Globo
Jovem de 24 anos dirigia Porsche avaliado em R$ 1 milhão quando causou acidente que matou condutor de outro carro

O laudo realizado pela Polícia Técnico-Científica apontou que a velocidade média do Porsche do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho estava a 156 km/h antes de bater na traseira de um Sandero e matar o motorista de aplicativo, Ornaldo da Silva Viana. O caso aconteceu na madrugada do dia 31 de março, na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. O limite da via é de 50 km/h.

Ornaldo foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Dentro do Porsche havia Fernando, que se feriu somente na boca, e o amigo do motorista, o estudante de medicina Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do carona. Ele teve ferimentos graves, foi parar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por alguns dias, mas se recuperou e já teve alta médica. 

Além do laudo da Polícia Técnico-Científica, a Polícia Civil aguarda os laudos do Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML). Será realizado ainda um scanner 3D, no qual os peritos vão usar drones para refazer o trajeto do Porsche por meio de imagens aéreas do local da batida. Essa análise foi solicitada pelo Ministério Público de São Paulo.

A perícia do IC deve realizar o escaneamento do local do acidente a partir das 10h da próxima quinta-feira (25).

O acidente

Câmeras de segurança registraram o momento do acidente, que aconteceu na madrugada do dia 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, Zona Leste.


Segundo Marcus Vinícius, que estava no Porsche como passageiro, o motorista havia consumido bebida alcoólica antes de dirigir, o que foi negado pelo empresário. Fernando responde por homicídio por dolo eventual, fuga do local do acidente e lesão corporal.

Justiça negou o segundo pedido de prisão contra motorista de Porsche

Nesta segunda-feira (8), a Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão preventiva contra Fernando Sastre de Andrade Filho. Esta é a segunda vez que um pedido de prisão contra o motorista do Porsche é rejeitado.

 O processo corre em segredo de Justiça. Por isso, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou somente que a decisão foi tomada pela 1ª Vara do Júri da Capital, e que foram "fixadas diversas medidas cautelares em lugar da prisão preventiva". Com isso, o condutor da Porsche segue respondendo em liberdade pela morte do motorista de aplicativo.

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