Rodrigo Marinho foi morto no Rio de Janeiro em fevereiro
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Rodrigo Marinho foi morto no Rio de Janeiro em fevereiro


O assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrido em fevereiro deste ano, está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como um possível ataque da máfia que controla a exploração da contravenção no estado.

A suspeita é de que a execução de Crespo, na saída da OAB em plena luz do dia, esteja diretamente relacionada a uma mensagem intimidatória para aqueles que tentam ingressar de forma legal no lucrativo mercado das apostas virtuais, as chamadas ''bets".

De acordo com informações divulgadas pela rádio CBN, Rodrigo Marinho Crespo estava em processo de planejamento para adentrar legalmente nos jogos online no momento em que foi assassinado.

O Ministério Público revelou que os contraventores estavam intensamente focados em adquirir conhecimento para explorar de forma lucrativa esse mercado emergente.

Por outro lado, Rodrigo não escondia sua intenção de ganhar muito dinheiro com a legalização das apostas online, inclusive buscando financiadores para seus projetos.

O cenário legislativo também é um ponto chave nesse episódios. Em dezembro do ano anterior, o Congresso aprovou e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto de Lei que regulamenta as apostas esportivas, além de também regulamentar os cassinos online.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro avançou nas investigações e indiciou três indivíduos suspeitos de envolvimento direto no crime.

Leandro Machado, conhecido como "Cara de Pedra", teria providenciado os veículos utilizados no dia do assassinato.

Eduardo Sobreira Moraes foi acusado de monitorar Crespo e dirigir o carro usado no crime, enquanto Cezar Daniel Mondêgo de Souza, apelidado de "Russo", também é acusado de monitoramento prévio do advogado.

Todos os três estão atualmente presos e se tornaram réus após a Justiça acatar a acusação do Ministério Público.

Em abril, a polícia realizou mandados de busca e apreensão contra Adilson Oliveira Coutinho Filho, também conhecido como "Adilsinho", patrono do Salgueiro, e outras oito pessoas que estão sendo investigadas por sua possível ligação com a morte de Rodrigo Marinho Crespo.

Apesar dos avanços nas investigações, a motivação precisa do crime ainda não foi confirmada. No entanto, a Delegacia de Homicídios suspeita fortemente que o assassinato tenha uma conexão direta com o setor de apostas online.

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