A polícia solicitou a prisão de mais seis suspeitos
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A polícia solicitou a prisão de mais seis suspeitos

Após finalizar as investigações acerca do sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca , a polícia de São Paulo pediu à Justiça a prisão de outras seis pessoas suspeitas de participar do crime. O caso ocorreu em dezembro do ano passado, quando Marcelinho e sua amiga, Taís Alcântara de Oliveira, foram sequestrados e levados para um cativeiro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.

Ao todo, são 10 pessoas suspeitas pelo sequestro. Até o momento, a polícia já prendeu dois homens, de 29 e 37 anos, e duas mulheres, de 18 e 30 anos. De acordo com informações levantadas pelo g1, uma perícia realizada no carro de Marcelinho detectou as digitais dos outros seis suspeitos, sendo cinco homens e uma mulher. Dois deles (um homem, 22, e uma mulher, 20) foram reconhecidos por uma suspeita que já está detida.

Com o laudo da perícia, a polícia solicitiou a prisão dos suspeitos à Justiça. Eles foram indiciados por associação criminosa, receptação, roubo, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro. O Ministério Público e a Justiça farão a análise do caso.

Veja os suspeitos do sequestro de Marcelinho Carioca:


Eliane de Amorim, de 30 anos, declarou à polícia que estava desempregada na época do crime. Ela afirma ter se encontrado com Jones, um dos suspeitos, que pediu sua conta bancária "emprestada" para um "negócio" e que precisaria sacar o dinheiro. Jones prometeu pagar, mas ela nega ter recebido valores. Eliane foi indiciada por associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro. Em 16 de janeiro, conseguiu a conversão da prisão preventiva para domiciliar devido aos filhos e ausência de antecedentes criminais. Ela deve informar suas atividades a cada dois meses no fórum, permanecer em casa à noite e nos dias de folga quando estiver trabalhando.

Thauannata dos Santos, de 18 anos, foi indiciada por associação criminosa e extorsão mediante sequestro. De acordo com a polícia, ela tomava conta das vítimas. Ela afirmou à investigação que não recebeu dinheiro pelo sequestro e que não tinha a intenção de participar de algo errado, mas queria estar junto de um dos suspeitos do caso que não foi detido.

Wadson Fernandes Santos, 29 anos, foi indiciado por associação criminosa, receptação e lavagem de dinheiro. No interrogatório, ele afirmou que emprestou sua conta à Jones. Antes, ele teria questionado ao conhecido se o dinheiro era proveniente de "coisa errada, tendo ele dito que não".

Jones Santos Ferreira, de 37 anos, admitiu ter histórico em estelionato e confessou receber valores de golpes em contas bancárias. Ele relatou ter sido abordado por um criminoso no sábado, solicitando o uso de sua conta para transações financeiras. Jones suspeitou de um golpe, não de um sequestro, e envolveu Wadson e Eliane fornecendo suas contas. Ele foi indiciado por associação criminosa, receptação, lavagem de dinheiro e extorsão mediante sequestro.

O advogado Anderson Lima, que representa Jones e Eliane no processo reconhece que o suspeito conseguia as contas bancárias para movimentação do dinheiro. "Ele, de fato, entende ali que havia uma origem ilícita, mas que era um estelionato", diz.

Ele afirmou, também, que Eliane e Jones não participaram do sequestro. "A Eliane, ela é amiga de Jones. Ela simplesmente emprestou a conta para sacar os valores. Eles não participaram do sequestro."

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