A delegada responsável pela investigação do caso do menino de 2 anos que estava desaparecido em Santa Catarina e foi encontrado em São Paulo afirmou que a mãe da criança foi persuadida a doá-la.
De acordo a polícia, a mãe da criança tem 22 anos e apresenta "grande fragilidade emocional e psicológica" . Ela teria sido convencida a doar o filho devido a sua condição atual de saúde mental. A mãe engravidou quando tinha 19 ou 20 anos, mas o pai não assumiu a criança.
Durante uma coletiva de imprensa, a delegada também mencionou, que embora a criança esteja registrada apenas no nome da mãe, a polícia já localizou o suposto pai do menino. A polícia cumpriu mandados de busca na residência dele e de outras pessoas indicadas pela investigação.
- A polícia deve agora investigar se houve algum tipo de transação financeira envolvida na doação da criança
- A mãe nega ter recebido vantagem, mas somente a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos poderá confirmar essa informação
Até terça-feira (9), o menino estava abrigado em São Paulo, aguardando uma decisão judicial para ser buscado pelas autoridades catarinenses.
Segundo relatos da família, a última vez que viram o menino foi em 30 de abril, na região da Grande Florianópolis.
- Entenda:
Ele foi encontrado na segunda-feira (8) dentro de um carro com um casal, que acabou sendo preso em flagrante por tráfico de pessoas. Durante a audiência de custódia, a Justiça de São Paulo converteu a prisão dos suspeitos em prisão preventiva.
Ainda não há uma definição quanto ao retorno do menino a Santa Catarina. O secretário de Estado da Segurança Pública informou que isso depende das decisões do Poder Judiciário de São Paulo , onde a criança está abrigada.
O Ministério Público de Santa Catarina já entrou com uma ação para que a criança seja transferida para São José, na Grande Florianópolis , onde reside.
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