Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic foi presa em flagrante por estelionato ao agir como falsa vidente e fazer ameaças à vítima
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Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic foi presa em flagrante por estelionato ao agir como falsa vidente e fazer ameaças à vítima

Uma falsa vidente foi presa em flagrante por estelionato uma vítima que abordou na rua, sob a promessa de realizar um ritual para pôr fim a uma maldição. De acordo com boletim registrado na 13ª DP (Ipanema), a vítima caminhava pela Rua Joana Angélica, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, na tarde de quarta-feira (30), quando foi abordada por Diana Rosa Aparecida Stanesco Vuletic.

Inicialmente, a vítima foi atraída, depois de uma breve conversa e com a promessa de uma consulta gratuita. Na sala de atendimento de Diana, no entanto, foi cobrada a quantia de R$ 4.300 com o pretexto de fazer uma "cirurgia espiritual". Sem o pagamento integral da quantia, deu-se então início às ameaças.

— As pessoas devem ficar atentas a abordagens nas ruas e evitar se deslocar para residência de desconhecidos, seja por qualquer motivo. É preciso ter atenção para promessas realizadas por desconhecidos em via pública — salienta o delegado Felipe Santoro, titular da 13ª DP, unidade responsável pela prisão em flagrante.

A vítima e a falsa vidente tiveram o primeiro contato por volta das 15h45min de quarta-feira, na rua. Diana abordou a mulher dizendo-a que ela tinha uma áurea bonita e perguntando se tinha perdido um homem recentemente. A vítima prosseguiu com a conversa, no que contou sobre a morte do avô. Diana afirmou, então, que ele tentava a proteger de um mal. Movida pela curiosidade, a vítima concordou em ir até o local de consulta da vidente, uma sala num edifício na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, com a promessa de um atendimento gratuito, contou a vítima em depoimento na 13ª DP.

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Durante a consulta, Diana então disse que uma pessoa teria "praticado um ritual macabro" contra a vítima, o que exigiria um trabalho para quebrá-lo. Primeiro, ela pediu que a mulher comprasse ovos brancos, um pano e velas, o que foi feito imediatamente num supermercado próximo. A vítima retornou à sala, tendo início um ritual para desfazer a suposta maldição.

Em seguida, um dos ovos foi passado pelo corpo da vítima, colocado embaixo do pano comprado e, ao ser quebrado com uma das velas, teria exibido algo de diferente, o que Diana alegou ser um demônio. Então teve início um dircurso com intuito de extorquir a vítima, sob alegação de que deveria ser feita uma "cirurgia espeiritual", com custo de R$ 4.300. A vítima alegou que só poderia pagar, no momento, R$ 1 mil, que era a quantia disponível em conta corrente no momento, e transferiu o valor para Diana através de PIX.

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