Neste domingo, (9), uma família de ambientalistas que atuava na área rural de São Félix do Xingu, no Pará, foi encontrada morta. Zé do Lago, Márcia e Joene viviam na região da Cachoeira do Mucura.
Os corpos, que foram encontrados por um dos filhos do casal, tinham marcas de tiros. A polícia, que investiga o caso, estima que as mortes tenham ocorrido há pelo menos quatro dias, por conta do estado de decomposição dos corpos.
A filha Joene e Zé do Lago estavam próximos à residência, já a mãe, Márcia, estava boiando nas margens do rio Xingu.
A Polícia Civil de São Félix do Xingu também informou que cápsulas de balas foram encontradas no local e que o setor de perícia está atuando na residência desde a denúncia das mortes.
Pai, mãe e filha eram conhecidos por fazer a soltura de quelônios no rio e as suspeitas dos investigadores é de que eles foram assassinados por pistoleiros. Até o momento, porém, ninguém foi preso pelos crimes.
Um relatório publicado no ano passado pela ONG Global Witness mostrou que, em 2020, o Brasil foi o quarto país do mundo no número de assassinatos de ativistas ambientais. Foram 20 execuções naquele ano.