Wallace Ovidio da Silva, empresário e religioso de 33 anos de idade, é acusado por clientes de sua empresa de investimentos de ser um "pastor 171". Isso porque, segundo acusações, os investidores nunca receberam o lucro prometido pelo religioso - nem uma rentabilidade mensal fixa.
Uma representação enviada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) afirma que a Group Performance - empresa de Wallace - atua de maneira criminosa através de colaboradores de confiança do pastor.
No texto, a vítima alega que o golpe envolve estelionato, crime contra a economia popular e lavagem de dinheiro. Outras pessoas foram citadas - entre elas, a esposa de Wallace.
Com atuação em nove cidades do Brasil, a empresa - que se intitula uma educadora financeira em seu site oficial - desviou cerca de R$ 10 milhões de 49 pessoas envolvidas na atuação irregular do pastor.
"Para nós, valores como ética, inovação, responsabilidade social, lealdade, transparência e segurança são pilares essenciais para alavancar essa revolução", afirma a Group Performance em sua página inicial em seu site.
A representação argumenta que a empresa "envia e-mails, promove palestras, reuniões e, inclusive, com sorteios de prêmios valiosos, tentando passar uma imagem de grandeza, de idoneidade, de liquidez e de licitude de suas ações" como forma de dar aparêcia à ilegalidade.
Procurado pelo portal Metrópoles, o empresário negou as acusações realizadas e afirmou que as relaçõees contratuais com os clientes "já estava resolvida".