Um homem foi condenado pela Justiça Federal de São Paulo a três anos e seis meses de prisão por fraudar o auxílio emergencial mais de 170 vezes.
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal, ele recebeu indevidamente R$ 435 mil em parcelas do benefício lançado pelo Governo Federal durante a pandemia.
Quando começou com as fraudes, o jovem ainda era menor de idade. Documentos falsos possibilitavam que os crimes fossem cometidos. Os investigadores detectaram ao menos 170 pagamentos em contas digitais que começaram em maio de 2020.
"Importante mencionar que a demonstração da autoria não se sustenta apenas na confissão do avisado. Ela também se baseia nas circunstâncias em que o acusado foi preso em flagrante, além de prova material robusta", escreveu a juíza Valdirene Ribeiro de Souza Falcão, da 9ª Vara Federal de Campinas (SP), na decisão.
O rapaz admitiu ter cometido o crime, e segundo ele, depois disso, estava tentando "seguir a vida", e que "queria trabalhar e viver normalmente". Para despistar os investigadores, ele se hospedou em hotéis, mas foi preso pela Polícia Federal em São Paulo.