O Grupo Prontobaby afastou um pediatra suspeito de abusar uma menina de seis anos durante uma consulta no dia 11 de outubro, no Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O caso foi divulgado pelo O Globo e confirmado pelo DIA. Segundo a reportagem, a mãe da criança contou que levou a filha para fazer um exame, mas ficou na sala e não percebeu nada de errado. Dias depois, a menina precisou voltar ao hospital e foi quando começou a chorar descontroladamente, alegando que o pediatra teria passado os dedos em suas partes íntimas.
Ainda segundo a mãe da menina, a criança possuía um furúnculo nas nádegas e o médico pediu para que toda a roupa da menina fosse tirada para o exame. Ela ainda contou ter voltado à unidade, mas decidiu seguir para delegacia registrar a ocorrência.
Segundo a Polícia Civil, o caso foi registrado na 24ª DP (Piedade), mas repassado para a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), que possui profissionais capacitados para ouvir a vítima. O depoimento ainda não tem nada para acontecer.
Em nota, o Grupo Prontobaby informou que, desde que tomou conhecimento sobre a denúncia, está prestando todos os esclarecimentos e colaborando com as autoridades competentes. "Reiteramos o total interesse no esclarecimento dos fatos. O médico envolvido no caso foi afastado de suas funções até a conclusão de todo o processo legal e administrativo que apura possível desvio de conduta do profissional".
"O Grupo repudia qualquer violência e práticas que coloquem em risco a saúde física e mentall dos pacientes. Em mais de 60 anos de história, sempre prezou pela qualidade dos serviços prestados e pelo apoio incondicional às famílias, não havendo nenhum tipo de denúncia contra o desvio de conduta ética ou moral do nosso corpo clínico", diz o comunicado.