O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola , está tomando remédios controlados para tratar de depressão, adquiridos pela família do detento, segundo informações da coluna Na Mira , do portal Metrópoles .
De acordo com a publicação, Marcola também faz tratamento de saúde devido a um problema intestinal onde cumpre pena desde 2019, na Penitenciária Federal de Brasília, unidade de segurança máxima.
Marcola estaria transtornado com a racha dentro do PCC e reclamando aos advogados constantemente que suas ordens, passadas de forma codificada, não estão sendo cumpridas na facção, conforme o jornal.
Após a prisão do líder do grupo , o PCC está sob comando Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, escolhido pelo próprio Marcola. O novo chefe da facção mantinha o cargo de adido no consulado de Moçambique, em Belo Horizonte (MG) e já foi alvo da Operação Sharks, em setembro de 2020. Ele está foragido.
A ausência das lideranças de primeiro e segundo escalão fazem com que o PCC enfrente uma guerra interna por poder. Nadim Awad Neto, o conhecido como Naldinho, era um dos líderes, desapareceu em fevereiro deste ano e ainda não foi localizado. De acordo com o jornal, ele teria sido executado por causa de rixas internas.