Cartaz de procurado de Cabo Benê, que está entre os milicianos mortos em uma troca de tiros com a polícia no Rio
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Cartaz de procurado de Cabo Benê, que está entre os milicianos mortos em uma troca de tiros com a polícia no Rio

Um homem apontado como sendo o chefe da milícia em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, está entre os mortos de um tiroteio que ocorreu entre a polícia e suspeitos na noite desta quinta-feira (15). A troca de tiros deixou 12 mortos . O episódio aconteceu na Rodovia Rio-Santos e Carlos Eduardo Benevides Gomes o Cabo Benê, estava entre os homens mais procurados do Estado do Rio.

Benê era ligado ao grupo de Wellington da Silva Braga, mais conhecido como Ecko, e era extremamente violento, segundo os investigadores. Benê era policial militar e foi expulso em 2008 após uma operação da Polícia Civil contra a milícia.

Homicídios, extorsão contra empresários estão entre os crimes que a milícia comandada pelo Cabo Benê realizavam. Além desses crimes, a milícia também explorava o transporte alternativo e a venda de gás, impondo a cobrança de taxas ameaçando moradores e comerciantes.

Tiroteio

O tiroteio que deixou 12 mortos foi decorrente de uma interceptação realizada pela força-tarefa da Polícia Civil e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) contra um comboio formado por quatro carros, onde os milicianos estavam. Os disparos foram iniciados pela milícia, segundo agentes da polícia.

"Inicialmente, nós paramos um carro no início da via secundária, e um outro carro fechou a parte traseira. Do primeiro veículo desceu um criminoso que já saiu disparando e atingiu um policial no peito, só que, com o colete à prova de balas, ele foi protegido pelo colete. A partir daí começou o confronto", explicou o delegado Rodrigo Oliveira ao G1 do Rio de Janeiro.  

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