O caso em que jovens foram forçados a praticar sexo oral com Policiais Militares e seguranças no Rio de Janeiro tem pouco mais de um ano. Uma das vítimas abandounou a escola e faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico, associado ao uso de cinco medicações.
A mãe de uma das vítimas relatou ao UOL o estado de saúde mental do filho após a violência sexual .
"Meu filho conversava, interagia, mas agora ele fica muito na dele, não quer ficar perto de ninguém, fica sozinho. Antes, ele jogava bola, jogava videogame, mas nem disso ele brinca mais. Botei até o videogame na caixa e guardei, pois no último surto ele quebrou vários CDs", lamenta.
Um vídeo circulou na internet na época, com os jovens sendo retirados de uma composição de trem e obrigados a praticar sexo. Desde então, uma das vótimas que antes não tinha sintomas psiquiátricos, foi diagnosticada com esquizofrenia .
A violência sexual aconteceu em julho de 2019 e foi executada por dois seguranças da Supervia, concessionária que administra os trens do Rio de Janeiro, e por outros dois Policiais Militares.
Os agressores apontam uma arma e ordenam a prátiac do sexo oral entre eles. Na época, os dois jovens que foram vítimas tinham 17 e 18 anos. Os acusados afirmaram que os dois eram usuários de drogas e questionáriam se a dupla iria permanecer consumindo maconha.