Thaysa desapareceu na quinta-feira
Reprodução / Redes Sociais
Thaysa desapareceu na quinta-feira

Moradora de Deodoro, na Zona Norte do Rio, a manicure Thaysa Campos dos Santos, de 23 anos, está desaparecida desde a última quinta-feira (3). Ela está grávida de oito meses de uma menina, Isabela. Segundo a família, ela estava bem, feliz com a chegada do terceiro filho. Tanto que marcou um chá de bebê para o próximo domingo.

"Ela parecia feliz pelo chá de bebê, estava comprando tudo. Eu dei uma cômoda para ela no dia em que ela desapareceu (na última quinta-feira), e ela arrumou todas as roupinhas do neném", contou a mãe da jovem, a psicopedagoga Jaqueline Tavares Campos.

Thaysa saiu de casa por volta da meia-noite, na última quinta-feira, e não voltou mais. Como só havia uma chave em casa, a amiga que mora com ela ficou trancada e precisou arrancar a fechadura na manhã de sexta-feira para trabalhar.

Jaqueline conta que a filha tem déficit de atenção e só estudou até o 7º ano do Ensino Fundamental: "Não sei dizer o que aconteceu porque ela nunca fez isso. Ela é uma menina que se dá com todo mundo, não tem vícios, é muito comunicativa, gosta de ajudar as pessoas. Ele usava muito as redes sociais e ficava o tempo todo falando com a gente. Agora, o telefone está desligado, e a gente não sabe nada".

Thaysa foi criada num conjunto junto da irmã mais velha, Raíza, de 26 anos, e tem mais dois filhos, Luma Clara, de 7, e Antônio Benício, de 5, que moram com a ex-sogra dela. Na semana passada, a mãe, que vive em Brasília com o marido há três meses, esteve no Rio para visitar a família e disse a Thaysa que voltaria a morar com as duas filhas aqui. A manicure teria ficado feliz como anúncio, pois está desempregada.

"Ela falou que um rapaz que vive perto de onde ela mora é o pai da criança e que ele só iria assumir quando nascesse e se fosse filho dele mesmo. Eu fiquei sem ação, porque ela já tinha dois filhos. Ela chegou a dizer que iria tirar, mas, nas redes sociais, dizia que estava feliz. Fiquei muito triste. Por que não se cuidou?", diz Jaqueline, que já voltou ao Rio: "Eu choro a toda hora, estou aflita e sem dormir direito. Eu só quero achar minha filha, e eu vou achar".

A família registrou o caso numa delegacia e já rodou diversos hospitais do Rio, além do Instituto Médico-Legal de Campo Grande e o do Centro do Rio. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

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