FILHA MATA FAMÍLIA
Reprodução/Arquivo pessoal
Pais de Ana Flávia foram padrinhos do primeiro casamento da filha

Parentes da família que foi morta e carbonizada  no porta-malas de um carro, na madrugada de terça-feira (28), em São Bernardo, no ABC paulista , afirmaram nesta sexta (31) que o casal não era homofóbico . A filha mais velha do casal, de 24 anos,  e sua companheira, de 31, que possuem um relacionamento homoafetivo, são suspeitas do crime. 

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Em depoimento à Delegacia Especializada de Investigações Criminais no ABC , Diogo Reis, que é primo da mãe que foi assassinada junto com seu marido e seu filho mais novo, explicou que Ana Flávia , filha do casal, já foi casada com uma mulher e que os pais dela foram seus padrinhos. 

"Eles estão sendo apontados como homofóbicos . Estão dizendo que a causa por ter sido eles não aceitarem o relacionamento homossexual da filha, mas a gente vai provar que isso é mentira”, afirmou. 

Reis diz que a família dos assassinados tem certeza que a filha e sua namorada são responsáveis pelo crime. "Hoje não temos mais nenhuma dúvida", conta. Ele explica que os pais se descontentavam com alguns comportamentos da companheira da filha, Carina Ramos , e que havia conflitos entre os três. 

Dentro do carro carbonizado foram encontrados o casal Romuyuki e Flaviana Gonçalves e seu filho caçula, Juan Gonçalves de 15 anos. Ana Flávia e Carina foram presas temporariamente como suspeitas do crime. Elas, no entanto, negam participação ou autoria no assassinato. 

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O caso está em segredo de Justiça. O setor de Homicídios da Delegacia Seccional do ABC , responsável pelo caso, afirmou que a medida é necessária para assegurar o andamento das investigações. 

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