O adolescente de 12 anos responsável por matar a menina Raíssa Eloá Caparelli, de 9 anos, no Parque Anhanguera, em São Paulo, no mês de setembro, foi condenado a internação por tempo indeterminado pelo crime de feminicídio.
A decisão, emitida pela 1ª Vara Especial de Infância e Juventude da capital, teve como elementos qualificadores além do feminicídio a morte por asfixia, a dificuldade na defesa da vítima e o fato de Raíssa ser menor de 14 anos. A vítima foi asfixiada e estuprada antes de morrer e ter o corpo pendurado em uma árvore.
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O corpo de Raíssa foi sinalizado pelo próprio adolescente minutos após o crime. A princípio, ele acionou uma funcionária do parque afirmando que tinha achado o “corpo de uma moça” em uma área restrita para funcionários. Acompanhada de mais dois seguranças e do garoto, a mulher foi até o local e encontrou o corpo de Raíssa.
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Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo , a funcionária, que não foi identificada, afirmou que o menino mostrou frieza e chupava um pirulito no momento em que contou ter achado o corpo . Levado para prestar depoimento, ele deu três versões diferentes do caso. Na última delas, confessou o crime.
Por se tratar de um crime envolvendo menores de idade, os detalhes do caso correm em segredo de justiça.