O adolescente de 12 anos que matou a menina Raíssa Eloá Carapelli Dadona , de 9 anos, agiu sozinho, diz a Polícial Civil . O crime ocorreu no 29 de setembro no Parque Anhanguera, na Zona Norte de São Paulo e o menino ainda ameaçou colegas na escola com agulhas.
Segundo evidências constatadas no laudo necroscópico feito pela Polícia Científica e pelo Instituto Médico Legal, Raíssa foi estuprada e morta por asfixia mecânica. O menino de 12 anos, que confessou o crime, segue internado.
O documento aponta que a garota morreu em decorrência de asfixia mecânica, por obstrução das vias respiratórias, enforcamento e sufocação direta. o que significa dizer que ela ficou sem respirar após ter o pescoço pressionado, segundo informações apuradas pelo São Paulo Agora, da Folha.
Leia mais: Caso Raíssa: mãe do garoto diz que ele pode ter sido coagido por terceira pessoa
A perícia também encontrou sêmen na garota. Um objeto também teria sido introduzido na menina.
O laudo alegou ainda que o corpo de Raíssa apresentava lesões provocadas por mais de um tipo de instrumento. Os indícios atestam sofrimento aplicado à menina momentos antes de sua morte.
Lesões típicas de defesa não foram encontradas pela perícia, o que atesta que Raíssa apanhou sem conseguir se defender. Os resultados do exame que irão analisar os espermatozóides ainda estão sendo aguardados. Eles podem ajudar a identificar a pessoa responsável pelo abuso sexual.