Para muitos, quatro minutos é tempo suficiente para preparar um macarrão instantâneo, para escutar uma música. Ou mesmo para ler esta matéria do começo ao fim. Já para a Polícia Militar do Estado de São Paulo, esse tempo foi suficiente para salvar uma vida e mudar toda a história do pequeno Cauã de 10 anos e sua família.

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Pequeno Cauã e equipe da Polícia Militar que realizou o resgate
Divulgação/ Polícia Militar do Estado de São Paulo
Pequeno Cauã e equipe da Polícia Militar que realizou o resgate

No último sábado (23), o Cabo Mizael e o Soldado Roque faziam uma patrulha de rotina pela área do 8º Batalhão de Polícia Militar na zona Leste da Capital quando receberam um chamado diferente pelo rádio da viatura.

"Era uma ocorrência de afogamento na Vila Formosa. As pessoas normalmente ligam para o 190 no momento de desespero. Os nossos homens que estavam pela região foram para o local do chamado e em dois minutos já estavam fazendo o resgate", diz Tenente Bianchini.

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Dois minutos foram necessários para chegar ao condomínio e mais dois para entregar o menino aos cuidados da equipe médica do Pronto Socorro do Hospital Vitória. "Assim que entraram no prédio, os PMs notaram que o menino estava desacordado, tinha ingerido muita água, mas ainda respirava, embora com muita dificuldade. Os Policiais resolveram levar rapidamente a criança para o PS e no caminho já avisaram para a equipe médica sobre o resgate", continua o Tenente.

De acordo com os médicos, a resposta rápida dos PMs foi crucial para a recuperação do garoto que não teve sequelas após o incidente. "O Cauã ficou internado até essa terça-feira (25). Ontem o Cabo Mizael e o Soldado Roque foram até a casa dele. Os pais ficaram imensamente agradecidos pela nossa colaboração no salvamento", afirma o Tenente.

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"Esse tipo de ocorrência não é uma coisa que a gente faz muito. Mas a satisfação é enorme. Quando a gente entra na Polícia Militar , nós queremos salvar vidas. É para isso que trabalhamos, uma ação dessas é muito melhor e mais gratificante do que prender alguém", finaliza o Tenente Bianchini.

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