Paraquedas encontrado pelos irmãos e comparação do retrato falado de DB Cooper com o pai deles
Reprodução/YouTube e AP
Paraquedas encontrado pelos irmãos e comparação do retrato falado de DB Cooper com o pai deles


Dois irmãos da Carolina do Norte ( EUA ) alegam que seu falecido pai é o sempre famoso sequestrador de avião, D.B. Cooper , após encontrarem um paraquedas escondido em sua casa, de acordo com um novo relatório.

De acordo com Chanté e Rick McCoy III , o pai deles, Richard McCoy Jr. , era o infame fugitivo que desapareceu quando saltou de um  avião Boeing com US$ 200 mil em dinheiro após fazer passageiros e tripulantes reféns em 1971, relata o Cowboy State Daily.

Os dois afirmaram que resolveram esperar até a morte da mãe, que faleceu em 2020, para se apresentar, temendo que ela pudesse ser implicada. O paraquedas que supostamente pertencia a Cooper foi encontrado em seu depósito do lado de fora da casa.

Análise do paraquedas

Os irmãos se encontraram com um YouTuber de aviação, Dan Gryder, que viu o paraquedas e acredita que seja o mesmo que Cooper usou em 1971. “Esse equipamento é literalmente um em um bilhão”, disse Gryder ao canal local sobre o que viu.

Gryder afirmou que o equipamento correspondia ao paraquedas modificado preparado pelo veterano paraquedista Earl Cossey para a polícia como parte das exigências de Cooper antes de ele desaparecer em algum lugar entre Seattle e Reno, Nevada.

Morte do pai

Os detetives do caso DB Cooper levantaram a possibilidade de que Richard Jr. tenha sido fugitivo por anos, dado seu próprio passado criminoso. Cinco meses depois de Cooper ter feito sua famosa façanha, Richard Jr. foi pego fazendo um sequestro similar em Utah. O ladrão eventualmente escapou da prisão e morreu em um tiroteio com a polícia.

Os irmãos disseram a Gryder que sabiam da verdade há anos, mas falar sobre isso continuava sendo um tabu na família devido às preocupações de que a polícia pudesse implicar sua mãe, Karen, em ambos os sequestros.

Gryder publicou sua última teoria e imagens do paraquedas.O FBI teria entrado em contato com os McCoys para ver as evidências. Os irmãos disseram ao Daily Mail que a polícia federal americana vasculhou o local em busca de pistas adicionais e tomou posse do paraquedas em 2023.  Rick também forneceu aos investigadores uma amostra de DNA.

Os agentes teriam informado que o próximo passo poderia ser a exumação do corpo de seu pai, mas tal pedido ainda não foi feito.

O que diz o FBI?

O FBI não fez nenhuma declaração pública sobre a investigação nem reconheceu que estava investigando ativamente o caso DB Cooper. A agência disse que o caso foi oficialmente encerrado em 2016 por falta de pistas.

Nunca foi confirmado se Cooper sobreviveu ao salto sobre uma paisagem acidentada e arborizada em algum lugar entre Seattle e Reno, Nevada. Uma das poucas pistas sobre a identidade do sequestrador foi sua gravata preta recuperada e um pacote em ruínas de notas de US$ 20, correspondentes aos números de série do dinheiro do resgate, que foi desenterrado por um menino em um banco de areia ao longo do Rio Columbia em 1980.

O caso DB Cooper

No dia 21 de novembro de 1971, um homem não identificado sequestrou um Boeing 727 nos EUA, no espaço aéreo entre Portland , em Oregon, e Seattle , em Washington. Ele afirmou estar com uma bomba em uma maleta e exigiu US$ 200 mil para não explodi-la.

Entre as exigências, estavam também quatro paraquedas e um caminhão de combustível esperando em Seattle para reabastecer a aeronave. O FBI atendeu os pedidos e o homem conseguiu escapar pulando de paraquedas em pleno voo.


A perseguição ativa ao homem rendeu fama internacional ao caso. Em certo momento, o suspeito comprou uma passagem usando o pseudônimo Dan Cooper , porém devido a uma falha de comunicação da mídia ele acabou ficando conhecido na cultura popular como D. B. Cooper .

Centenas de pistas foram investigadas durante os anos, porém nenhuma evidência conclusiva sobre a identidade de Cooper e sua localização jamais foi encontrada.

** Formado em jornalismo pela UFF, em quatro anos de experiência já escreveu sobre aplicativos, política, setor ferroviário, economia, educação, animais, esportes e saúde. Repórter de Último Segundo no iG.

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