Diversas espécies que já foram extintas podem 'ressuscitar' após o novo método de 'desextinção' de um grupo de cientistas da empresa Colossal Biosciences.
Desde que foi fundada em 2021, a empresa busca formas de trazer o mamute-lanudo (Mammuthus primigenius), extinto há 4 mil anos, de volta à vida. E o objetivo está cada vez mais próximo de se realizar após o avanço na criação de células-tronco de elefante em laboratório.
Em comunicado, a empresa explica que as células-tronco criadas em laboratório podem se transformar em qualquer tecido do corpo do mamífero. Dessa forma, devido à proximidade familiar dos elefantes com os mamutes, a empresa acredita que será possível recriar uma criatura semelhante ao animal extinto até 2028, através da modificação de genes e fertilização in vitro.
Segundo a startup, se concluído, o experimento pode não só trazer outras espécies de volta, como também ajudar aquelas ameaçadas de extinção atualmente, por meio da criação de células-tronco que seriam transformadas em óvulos para programas de reprodução.
Outras espécies
Além do mamute-lanudo, a empresa também planeja "ressuscitar" outras espécies: o Dodô, ave extinta em 1681, e o marsupial lobo-da-tasmânia, extinto em 1936.
"Esta parceria impulsionará o desenvolvimento de novas tecnologias com aplicações imediatas de conservação para marsupiais que atualmente enfrentam grandes pressões ecológicas, bem como sustentará a desextinção do predador de topo marsupial único, o tilacino", explica o Professor de Biociências no Laboratório TIGRR da Universidade de Melbourne, Andrew Pask.
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