Em maio deste ano, no auge da primeira onda do novo coronavíru s, um casal gay de Amagasaki, oeste do Japão, pensou que iriam aliviar o tédio do isolamento social do país com uma ida a um hotel do amor , onde parceiros pagam por estadias curtas para ter relações sexuais.
Mas, em vez de um tempo para relaxar, o casal nem chegou até a porta de seu quarto. "A recepcionista foi muito educada”, disse um dos homens ao site Kobe Shimbun. "Ela apenas disse que homens com homens não são permitidos." A tentativa de encontrar um quarto em outro motel próximo também acabou em decepção. Mas, desta vez, a linguagem era abertamente homofóbica .
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"Homens gays não usam as instalações de maneira adequada", disse a recepcionista, sem explicação. "Foi um caso claro de discriminação", disse o homem, que não teve a identidade divulgada.
Ele e seu companheiro, que têm a união civil reconhecida
pela prefeitura local, não estão sozinhos. Enquanto os milhares de hotéis do amor no Japão recebem milhões de casais heterossexuais em busca da privacidade e intimidade que lhes é negada em casa, os casais gays dizem que são frequentemente rejeitados.
Os dois hotéis em Amagasaki foram multados
depois que o casal apresentou uma queixa, levando as autoridades a ordenar que parassem de discriminar hóspedes do mesmo sexo.