Uma epidemia de coelhos na cidade de Cramborne, no sul do Reino Unido, está causando transtornos a uma escola local. Eles transformaram o gramado do colégio em uma espécie de campo minado: não importa onde você pise, ali terá um buraco cavado pelo animal.
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Os coelhos sempre habitaram a região da escola, e com a ajuda do governo e dos esforços da própria instituição, durante anos, a situação se manteve sob controle. Entretanto, desta vez o problema ganhou proporções muito maiores.
Uma das principais preocupações é de que os alunos, crianças de nove a treze anos, se machuquem tropeçando nas centenas de buracos que os animais abriram ao longo do campo. Por conta disso, todas as atividades externas da escola foram suspensas, assim como o anual Dia dos Esportes, tradicional evento de escolas britânicas.
O zelador do colégio e a polícia florestal estão trabalhando juntos para conter a praga, fechando os buracos assim que eles aparecem além de abaterem alguns dos animais, mas nenhum sucesso foi registrado até agora.
O diretor da escola , Craig Watson, enviou uma carta aos pais dos alunos explicando a situação e as medidas que estão sendo tomadas. Segundo ele, o problema será resolvido até setembro deste ano, quando se reinicia o ano letivo na Inglaterra.
Inglaterra
Esses pequenos animais e o Reino Unido parecem compartilhar algumas histórias estranhas. Como no início do século 18, quando correu a notícia de que uma mulher dava à luz coelhos na Inglaterra .
"Desde que escrevi pela última vez, a pobre mulher deu à luz três novos coelhos, todos eles mal-formados. O último durou 23 horas dentro do útero antes de morrer. Não sabemos quanto mais há lá dentro", relatou o cirurgião John Howard.
Depois de muita polêmica, a verdade começou a vir à tona, e a mulher, Mary Toft, realmente deu à luz coelhos. Partes dissecadas dos animais foram introduzidas em seu corpo, e em um processo muito incômodo, ela as expelia algumas horas depois.
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