
Veículos de mídia do mundo inteiro repercutiram o incêndio que atingiu a Zona Azul na COP30 em Belém, na tarde desta quinta-feira (20). As atividades no local destinado às negociações oficiais do evento foram canceladas e até o momento, não se sabe quando serão retomadas.
- Entenda o caso: VÍDEO: incêndio cancela eventos da COP30
Reuters

A agência de notícias Reuters destacou que o incêndio interrompeu as negociações que, às vésperas do fim do evento, ainda não tiveram consenso.
O veículo também destacou o apelo feito antes do incêndio pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Gutierres, por um acordo na Cúpula. A agência ainda enfatizou o fato de duas questões importantíssimas para intensificar a ação climática internacional estarem travadas: o futuro dos combustíveis fósseis e o financiamento climático.
Clarín
O jornal argentino Clarín destacou os problemas de infraestrutura enfrentados por Belém, meses antes do início da COP30, assim como os altos preços de hospedagens oferecidas na capital paraense.
O jornal também ressaltou que no início da conferência, a ONU enviou uma carta à Presidência brasileira reclamando de problemas estruturais na Zona Azul, solicitando, inclusive, o reforço da segurança no local após um protesto indígena.
The Guardian
O The Guardian deu destaque ao caos em que as reuniões cuidadosamente planejadas foram lançadas devido o incêndio.
O jornal britânico ressaltou que uma série de compromissos de grande importância deixaram de acontecer hoje, como a possível elaboração de um roteiro para a transição do uso de combustíveis fósseis e a reunião da Aliança dos Pequenos Estados Insulares.
Al Jazeera
A Al Jazeera colocou os vídeos do momento do incêndio em evidência. A rede de televisão estatal ainda afirmou que o ministro do Turismo, Celso Sabino, minimizou a gravidade do incêndio durante coletiva de imprensa com jornalistas.