Pelo menos 19 pessoas morreram na região de Leningrado, no oeste da Rússia, por suspeita de intoxicação alcoólica após ingerirem vodca contaminada. Na sexta-feira (26), o governo confirmou que oito das mortes foram causadas por envenenamento por metanol.
As autoridades abriram um processo criminal e prenderam um homem e uma mulher sob suspeita de envolvimento na produção e comercialização de bebidas clandestinas no distrito de Slantsy.
O consumo de substitutos baratos da vodca é uma prática comum em áreas rurais da Rússia, onde o baixo poder aquisitivo e o preço elevado da bebida tornam o álcool caseiro uma alternativa frequente. Apesar de mudanças na legislação após tragédias anteriores, destilados ilegais continuam à venda.
Casos no Brasil
Na sexta-feira, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad/MJSP) registrou nove casos de intoxicação por metanol em São Paulo.
As ocorrências, notificadas em um intervalo de 25 dias, foram incluídas no Sistema de Alerta Rápido (SAR) e estão relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas.
Segundo o órgão, a ingestão de metanol, seja de forma acidental ou intencional, pode provocar quadros graves de intoxicação e até levar à morte. O risco se intensifica em episódios de adulteração de bebidas, que podem desencadear surtos com múltiplos casos graves e alta letalidade.