
Uma paraquedista veterana morreu após colidir com o paraquedas de outro praticante pouco antes da aterrissagem, segundo autoridades. As infomações são do NY Post .
Jasmine Black, de 48 anos, faleceu na tarde de sábado (21) depois de saltar de um avião operado pela empresa Skydive-Atlanta, no aeroporto do condado de Upson, em Thomaston, estado da Geórgia, conforme informou o xerife local, Dan Kilgore.

De acordo com os investigadores, quando se aproximava da zona de pouso, o paraquedas de Jasmine colidiu com o de outro paraquedista a uma baixa altitude. Natural de Locust Grove, ela já havia realizado mais de 160 saltos e tentou cortar o paraquedas principal para acionar o reserva. No entanto, por estar muito próxima do chão, não houve tempo suficiente para a abertura total do equipamento de emergência, segundo Kilgore.

O paraquedas reserva de Black não pôde ser totalmente aberto devido à baixa altitude, disseram as autoridades.
A polícia chegou ao local por volta das 16h30 e encontrou Jasmine sem vida na pista do aeroporto.
A Administração Federal de Aviação (FAA) também participa da investigação.
Segundo a Associação de Paraquedismo dos Estados Unidos, dos quase 4 milhões de saltos realizados no país no ano passado, nove resultaram em mortes — o menor número desde o início da contagem em 1961. Paraquedas de reserva foram usados em 12,3% dos saltos no mesmo período, e apenas 5,6% dos paraquedistas precisaram de atendimento médico, com tornozelos machucados sendo a lesão mais comum.
Essa foi a segunda morte em salto registrada pela Skydive-Atlanta nos últimos cinco anos. Em 2020, Jeanna Triplicata, de 18 anos, e o instrutor Nick Esposito, de 35, morreram durante um salto duplo após entrarem em rotação descontrolada no ar.
Na ocasião, o paraquedas principal não abriu corretamente e o reserva só foi acionado quando estavam muito próximos do solo, e não chegou a se abrir totalmente, conforme relatou Kilgore na época.