
Minutos após Israel lançar um ataque aéreo contra o Irã, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez um pronunciamento, em que afirmou que a ofensiva vai durar o tempo que for necessário, até que a missão seja concluída.
O objetivo da ação, segundo Netanyahu, é ''atacar a infraestrutura nuclear, as fábricas de mísseis balísticos e a capacidade militar do Irã''.
O primeiro-ministro de Israel ressaltou que o Irã, nos últimos meses, deu passos sem precedentes na direção do armamento nuclear, chegando ao ponto de enriquecer urânio suficiente para nove bombas.
''Esses passos deixaram o Irã mais próximo de conseguir armas nucleares em um curto período de tempo'' , disse Netanyahu. ''Se não for impedido, o Irã pode produzir uma arma nuclear dentro de pouco tempo. Pode ser em um ano, pode ser dentro de alguns meses. Esse é um risco claro e presente à sobrevivência de Israel'', completa.
Netanyahu também acusou o governo iraniano de planejar a produção de 20 mil mísseis. '' Essas armas alcançam Israel em minutos. Cada uma carrega uma tonelada de explosivos .''
''Nós não podemos deixar essas ameaças para a próxima geração'' , continuou. ''Se não agirmos agora, não haverá uma próxima geração. Se não agirmos agora, nós simplesmente não estaremos mais aqui'', completou.
O ataque
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou estado de emergência em todo o território do país, prevendo possíveis ataques com mísseis e drones por parte do Irã.
Katz afirmou ter assinado uma ordem especial para colocar a retaguarda civil sob regime emergencial.
“Após o ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, espera-se um ataque com mísseis e drones contra o Estado de Israel e sua população civil nas próximas horas” , declarou o ministro, segundo o portal israelense.
Com a escalada da tensão, sirenes de alerta foram acionadas em várias regiões de Israel, indicando risco iminente de bombardeios. O país se prepara para uma resposta iraniana ainda na madrugada desta quinta-feira (13).
O ministro pediu que a população siga as orientações do Comando da Frente Interna e das demais autoridades, permanecendo em áreas protegidas até novo aviso.
A operação recebeu o nome de “Nação de Leões” e, de acordo com os militares, tem como objetivo neutralizar o que classificam como uma ameaça iminente.