Várias explosões destruíram ônibus na cidade de Bat Yam, localizada na costa do Mar Mediterrâneo, ao sul de Tel Aviv, em Israel. O incidente levou a polícia a iniciar uma investigação do ataque, segundo o jornal britânico Daily Mail.
As autoridades confirmaram a detonação ou desativação de pelo menos cinco dispositivos explosivos, todos equipados com temporizadores. A imprensa israelense classifica o ocorrido como um 'ataque terrorista estratégico'.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou às Forças de Defesa de Israel (IDF) que iniciassem uma grande operação na Cisjordânia contra focos terroristas, segundo informações de seu gabinete.
Além disso, ele orientou a polícia e o Shin Bet - a agência de inteligência interna do país -, a intensificarem as ações preventivas nas cidades de Israel, com o objetivo de evitar novos ataques.
Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram grandes nuvens de fumaça preta saindo de um estacionamento, com pelo menos um ônibus totalmente em chamas.
O público foi orientado a evitar as áreas ao redor e ficar atento a objetos suspeitos.
De acordo com o jornal The Times of Israel, motoristas de ônibus em todo o país receberam orientações para inspecionar seus veículos antes de iniciar as viagens, conforme relatado por diversos meios de comunicação hebraicos.
A segurança foi reforçada no Aeroporto Ben Gurion, com verificações rigorosas em todos os ônibus que circulam na área do aeroporto.
Além disso, o reforço na segurança também se estendeu ao metrô leve de Jerusalém, segundo informações do canal de notícias Channel 12.
A polícia acredita que múltiplos suspeitos possam estar envolvidos nos ataques.
Em resposta ao ocorrido, a Ministra dos Transportes de Israel, Miri Regev, ordenou a suspensão temporária dos ônibus, trens e trens leves sobre trilhos para a realização de vistorias em busca de possíveis dispositivos explosivos.