Um ataque em Bourbon Street , Nova Orleans, na madrugada de quarta-feira (1°), deixou 15 mortos e 36 feridos. O suspeito, Shamsud-Din Jabbar , de 42 anos, era cidadão americano e natural do Texas . Ele foi morto pela polícia após troca de tiros.
O caso está sendo investigado como terrorismo pelo FBI, que busca determinar se houve envolvimento de outras pessoas no planejamento do ato.
Jabbar, ex-militar das Forças Armadas dos Estados Unidos, utilizou uma caminhonete Ford alugada para atropelar intencionalmente um grande número de pessoas reunidas na Bourbon Street.
A área estava lotada devido às celebrações de Ano-Novo, com moradores e turistas participando de eventos locais.
O veículo foi encontrado com armas, explosivos e uma bandeira do grupo autodenominado Estado Islâmico (ISIS), levantando suspeitas de possível ligação com organizações terroristas. Apesar disso, as autoridades ainda não identificaram uma motivação definitiva para o ataque.
A prefeita de Nova Orleans, LaToya Cantrell, classificou o ocorrido como um "ataque terrorista". O presidente Joe Biden condenou o incidente, descrevendo-o como um ato de extrema violência e oferecendo apoio à cidade.
O superintendente de polícia Anne Kirkpatrick confirmou que o ataque foi intencional e destacou o impacto significativo do ato em uma das áreas mais movimentadas da cidade, conhecida por sua atividade turística.
O governador Jeff Landry chamou o ataque de um "horrível ato de violência". Outras figuras políticas também se manifestaram. O presidente da Câmara, Mike Johnson, descreveu o incidente como um "ato de pura maldade".
O ex-presidente Donald Trump, em suas redes sociais, usou o episódio para reforçar discursos contra políticas de imigração, embora Jabbar tenha sido confirmado como cidadão americano, nascido e criado no país.
O ataque ocorreu durante uma contagem regressiva para o Ano-Novo e pouco antes do tradicional jogo de futebol americano The Sugar Bowl, que estava programado para acontecer no mesmo dia na cidade.