Foto das duas cédulas disponíveis para o segundo turno da eleição presidencial do Uruguai, tirada em uma seção eleitoral em Montevidéu, em 24 de novembro de 2024
SANTIAGO MAZZAROVICHAFP
Foto das duas cédulas disponíveis para o segundo turno da eleição presidencial do Uruguai, tirada em uma seção eleitoral em Montevidéu, em 24 de novembro de 2024

Neste domingo (24), a população vai às urnas no segundo turno no  Uruguai para definir o próximo presidente do país. As pesquisas marcam resultados acirrados após o primeiro turno, em que o candidato da centro-esquerda quase venceu.

Segundo pesquisa da CB Consultora divulgada na última quarta (20), Yamandu Orsi aparece com 49,1%, enquanto  Álvaro Delgado (PN) tem 45,7% das intenções de voto. A margem de erro é de 3.1 pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro turno, Orsi (representante da centro-esquerda e oposição ao atual presidente, Lacalle Pou) marcou 43,9% e registrou pouco crescimento para a votação deste domingo.

Por outro lado, o candidato da direita liberal teve crescimento de quase 20%. No primeiro turno, Delgado teve 26,8% dos votos.

Em terceiro lugar, aparece Andrés Ojeda, com 16% dos votos, que demonstrou apoio a Delgado.

Por outro lado, o ex-presidente uruguaio José Mujica, referência mundial da esquerda, entrou em cena para pedir votos para seu afilhado político, Yamandú Orsi, no segundo turno das eleições presidenciais, no próximo domingo, em uma nova "jogada" como "estrategista principal" de sua campanha, segundo analistas.

O ex-presidente (2010-2015) já tinha feito campanha para a Frente Ampla no primeiro turno, em 27 de outubro, quando Orsi foi o mais votado, com 43,9% dos votos, mas longe de superar os 50% necessários para vencer.

Votação

No país, o voto é obrigatório e a reeleição não é permitida. As urnas, hoje, abrem às 8h e fecham às 19h30. Ainda neste domingo devem ser divulgadas projeções não oficiais do resultado do pleito.

O nome do candidato vencedor pode ser divulgado antes das 22h, dependendo da porcentagem de vantagem entre os concorrentes, de acordo com o jornal El Observador.

A expectativa, porém, é que a Corte Eleitoral demore um pouco mais para divulgar os resultados oficiais.

— Com informações de AFP

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