Um tribunal de apelações argentino confirmou, nesta quarta-feira (13), a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner por corrupção . Ela foi acusada de chefiar uma organização criminosa que desviava dinheiro do Estado durante seus dois mandatos (2007 - 2015) e condenada em primeira instância em 2022.
A Câmara Federal de Cassação Penal decidiu "condenar Cristina Elizabeth Fernández de Kirchner à pena de seis anos de prisão, inabilitação especial perpétua para exercer cargos públicos, acessórios legais e as custas do processo, por considerá-la autora penalmente responsável pelo delito de administração fraudulenta em prejuízo da administração pública", em uma sentença cuja leitura foi transmitida ao vivo.
A ratificação da sentença de Kirchner foi adotada de forma unânime pelos juízes do tribunal de apelações.
Para o tribunal, Cristina favoreceu a província de Santa Cruz, berço político da sua família, com a atribuição de 51 contratos de obras públicas ao empresário Lázaro Báez. As fraudes são estimadas em US$ 1 bilhão.
De acordo com o argentino "Clarín", os advogados de Kirchner têm dez dias para apelar da sentença à Suprema Corte, que começaria a analisar o caso somente em março de 2025.