Uma fotografia tirada em 30 de outubro de 2024 mostra uma rua devastada pelas cheias em Letur, a sudoeste de Valência, no leste de Espanha
AFP
Uma fotografia tirada em 30 de outubro de 2024 mostra uma rua devastada pelas cheias em Letur, a sudoeste de Valência, no leste de Espanha

As enchentes que atingiram a região de Valência , na Espanha , já deixaram 158 mortos e dezenas de feridos. Segundo meteorologistas locais, a chuva que caiu durante oito horas teve o volume esperado para um ano inteiro na área.

O alerta para riscos de mais chuvas nesta quinta-feira (31), emitido pelo governo espanhol, continua em vigor. Equipes de resgate ainda atuam em diversas áreas da região atrás de desaparecidos e corpos, sobretudo em destroços de veículos, que estavam cobertos por lama.

Em nota, a ministra da Defesa, Margarita Robles, disse que o número de mortos deve aumentar nas próximas horas.

Inundação do século

A intensidade que as chuvas atingiram a infraestrutura de Valência concedeu ao episódio o título de "inundação do século". As águas destruíram pontes, estradas, ferrovias e edifícios. Além disso, deixaram terras agrícolas completamente submersas.

Devido ao tamanho da tragédia , considerada uma das mais graves da história recente de Espanha , o governo da Espanha decretou três dias de luto oficial pelas vítimas. O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, pediu aos moradores que evitassem sair de casa e alertou para viagens para as regiões afetadas.

Em comunicado, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, desejou solidariedade ao povo espanhol e pediu união na luta contra as mudanças climáticas.

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