O alerta gerado  pela proximidade do furacão Milton, que ganhou velocidade e dimensão assustadoras surpreendendo até os especialistas, causou um esvaziamento de cidades na Flórida.
Reprodução
O alerta gerado pela proximidade do furacão Milton, que ganhou velocidade e dimensão assustadoras surpreendendo até os especialistas, causou um esvaziamento de cidades na Flórida.

Até a manhã desta sexta-feira (11), ao menos 16  pessoas morreram durante a passagem do  furacão Milton na Flórida, considerado um dos fenômenos mais perigosos dos últimos tempos. O furacão tocou o solo do estado por volta das 20h30 (horário local) nesta quarta-feira (9) . As informações são da NBC News.

O último óbito registrado foi de um homem de 60 anos em Pine Island Place, que supostamente pisou em um cabo de energia elétrica enquanto limpava os destroços da tempestade em seu quintal.

Outras seis pessoas morreram no condado de Saint Lucie, onde foram registrados 12 tornados; também há registros de quatro óbitos no condado de Volusia, dois em Saint Petersburg e um no condado de Citrus. Não se sabe a localização dos dois óbitos restantes.

Além das mortes, foram contabilizados mais de 500 resgates pelas autoridades locais.

O porta-voz Erick Grill informou que o condado já tem três abrigos, mas está considerando a conversão de outra escola em um quarto abrigo para atender os desabrigados pelos tornados. O governador da Flórida, Ron DeSantis, relatou que 116 alertas de tornado foram emitidos, com 19 confirmados na mesma data.

O furacão Milton chegou à Flórida com ventos máximos de 193 km/h, conforme relatórios da agência. A Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida alertou os moradores para continuarem se abrigando e vigilantes. Centros de evacuação em Sarasota estão superlotados, abrigando quase 10 mil pessoas e 1.700 animais de estimação, o maior número já registrado durante uma evacuação na cidade de 57 mil habitantes.

Originado na costa mexicana, o furacão Milton intensificou-se rapidamente entre segunda (7) e terça-feira (8), com rajadas de vento superando os 280 km/h, mas desacelerou ao se aproximar do continente. Para ser classificado como furacão , são necessárias características específicas, incluindo origem tropical e ventos superiores a 119 km/h.

Os moradores foram orientados a se prepararem para os possíveis impactos do furacão. O prefeito de Bradentown, Gene Brown, sugeriu que aqueles que optaram por permanecer na cidade escrevessem seus nomes nos braços, para facilitar a identificação em caso de fatalidades. 

O Portal iG está no BlueSky, siga para acompanhar as notícias!

Antes de atingir os Estados Unidos, Milton já havia causado inundações, apagões e transbordamentos de rios em Yucatán (México) e alagamentos em Havana (Cuba), apesar de não estarem diretamente na rota do furacão.

Pelo menos 301 furacões passaram pelos Estados Unidos entre 1851 e 2022. A Flórida somou 120 tempestades neste período e o Texas, 63. Depois, surgem os estados da Louisiana (63), Carolina do Norte (58), Carolina do Sul (32), Alabama (23) e Georgia (21). Ao todo, 19 estados norte-americanos já foram afetados por algum tipo de furacão.

Quer ficar por dentro das principais notícias do dia? Participe do  nosso canal no WhatsApp e da  nossa comunidade no Facebook.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!