Prédio escolar danificado após bombardeio iraniano em Gedera, no sul de Israel
MENAHEM KAHANA / AFP
Prédio escolar danificado após bombardeio iraniano em Gedera, no sul de Israel

O ministro das Relações Exteriores do Irã , Abbas Araqchi, informou que a ação contra Israel será concluída, a menos que o “regime israelense decida fazer novas retaliações”. Ele alega que os ataques desta terça-feira (1º) ocorreram em “legítima defesa” após a morte de vários líderes de grupos paramilitares apoiados pelo país, em uma publicação na plataforma de mídia social X na manhã desta quarta-feira (2).

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Araqchi alertou, ainda, que o Teerã ordenou aos Estados Unidos que não interferissem no conflito após o ataque a Israel.

"Trocas de mensagens não significam coordenação. Nenhuma mensagem foi enviada antes de nossa resposta [a Israel]. Após essa resposta, um aviso foi transmitido pela Suíça dizendo aos americanos que era nosso direito à autodefesa e que não pretendemos continuar [o ataque]”, disse Araqchi, de acordo com a agência de notícias semioficial Tasnim do Irã.

Segundo o ministro, o ataque do Irã contra Israel ocorreu após um grande controle para ceder espaço para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

“Nossa ação está concluída, a menos que o regime israelense decida fazer mais retaliações. Nesse cenário, nossa resposta será mais forte e poderosa”, acrescentou Araqchi.

Anteriormente, o ministro havia solicitado ao Conselho de Segurança da ONU que tomasse “ações significativas” para evitar ameaças à paz e à segurança regionais.

“Estou otimista sobre os dias futuros. Há uma possibilidade de conflito, mas nossas forças estão totalmente preparadas. Esperamos testemunhar gradualmente a estabilidade em nossa região nos próximos dias”, disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, segundo a Tasnim.

 Ataques em Israel

O Irã lançou cerca de 200 mísseis balísticos contra o território israelense nesta terça-feira (1º).  Este foi o primeiro ataque direto feito pelo Irã após a escalada do conflito entre Israel e o grupo paramilitar Hezbollah, que tem apoio iraniano.

Segundo o governo de Israel, duas pessoas ficaram feridas e não há registros de prédios ou residências atingidos.

Segundo as autoridades iranianas, o bombardeio foi uma resposta às mortes de chefes do Hezbollah no Líbano. Após confirmarem a autoria dos ataques, elas afirmaram que qualquer resposta israelense resultará em uma "grande destruição" para Israel.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que o Irã cometeu um "grande erro" e irá pagar. Outras autoridades israelenses também prometeram vingança, com uma resposta "surpresa" e "precisa".

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