Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Sessão de Abertura da Cúpula do Futuro, no Salão da Assembleia Geral, da Sede das Nações Unidas (ONU)
Ricardo Stuckert
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Sessão de Abertura da Cúpula do Futuro, no Salão da Assembleia Geral, da Sede das Nações Unidas (ONU)

Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil,  disse que Volodymyr Zelensky, mandatário da Ucrânia, “só falou o óbvio” em  discurso na Organização das Nações Unidas (ONU) feito durante esta quarta, 25.

Durante a fala, Zelensky criticou o Brasil e a China pelo posicionamento frente à guerra entre Ucrânia e Rússia.  Ele disse ter dúvidas do “real interesse” do Brasil nas falas de Lula.

Lula , porém, disse que o Brasil não tem “proposta” para a resolução do conflito, mas sim uma “tese” — a de que vale o diálogo entre os diplomatas europeus.

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“[Zelensky], se fosse esperto, diria que a solução é diplomática, não é militar. E isso depende de capacidade de sentar e conversar. Ouvir o contrário e tentar chegar num acordo para o povo ucraniano ter sossego na vida", disse o presidente brasileiro.

"Somente a paz"

Também comentou: “Ele tem que defender a soberania, é obrigação dele. Que ele tem que ser contra a ocupação do território [ucraniano], é obrigação dele. O que ele não tá conseguindo fazer é a paz. E o que nós estamos propondo não é fazer a paz por eles, é chamar a atenção para que eles levem em consideração que somente a paz vai garantir que a Ucrânia sobreviva enquanto pais soberano e a Rússia sobreviva”, destacou.

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