Novos bombardeios israelenses voltaram a ser registrados no sul do Líbano e nas montanhas ao norte de Beirute nesta quarta-feira (25), resultando em ao menos 51 mortes e 220 feridos, segundo o ministro da Saúde do Líbano, Firass Abiad. Os ataques foram uma resposta a um míssil lançado contra Tel Aviv, interceptado pelas forças israelenses.
As cidades de Tebnine, Bint Jbeil, Ain Qana, Kesruan e Chouf foram algumas das mais afetadas. Na região de Kesruan, foguetes atingiram uma casa e um café, resultando em três mortes e nove feridos.
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O Exército israelense informou que as ações foram um "ataque de grande alcance" em resposta a um míssil disparado pelo grupo extremista Hezbollah.
Desde o início dos conflitos, o Exército israelense diz ter atingido dezenas de alvos do Hezbollah, incluindo armas e integrantes do grupo, como parte de uma retaliação a ataques anteriores. Um dos mortos confirmados é Ibrahim Muhammad Qabisi, comandante militar do Hezbollah.
Os bombardeios desta quarta (25)ocorreram após um dia após o Israel enviar mísseis onde acontecia o funeral de oito pessoas mortas em um bombardeio anterior.
A situação no Oriente Médio se agrava com relatos de que pelo menos 558 pessoas já morreram e 1.835 ficaram feridas nos ataques apenas na segunda-feira (23).
Em meio a essa escalada, o Papa Francisco descreveu a situação como "inaceitável" e pediu uma ação da comunidade internacional para deter os conflitos. Na Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (24), Lula e outros líderes mundiais pediram o fim do conflito.
Voos cancelados e mais
Os impactos dos ataques também afetaram a aviação, com o Aeroporto Internacional Rafic Hariri em Beirute cancelando pelo menos 40 voos. Companhias aéreas como Qatar Airways e Lufthansa suspenderam suas operações para o Líbano, embora as autoridades locais tenham decidido manter os voos ativos.
O governo israelense também busca retomar o controle do norte do país, uma área de onde milhares de cidadãos israelenses fugiram desde o início dos ataques do Hezbollah.
O grupo armado libanês, por outro lado, diz que só haver´s um cessar-fogo caso haja o fim do conflito em Gaza.
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