O presidente Nicolás Maduro se dirige a apoiadores reunidos em frente ao palácio presidencial de Miraflores depois que as autoridades eleitorais o declararam vencedor das eleições presidenciais na Venezuela
AFP
O presidente Nicolás Maduro se dirige a apoiadores reunidos em frente ao palácio presidencial de Miraflores depois que as autoridades eleitorais o declararam vencedor das eleições presidenciais na Venezuela

A Suprema Corte da Venezuela convocou, nesta quinta-feira (1º) os 10 candidatos à presidência a participarem nesta sexta (2) às 15h (horário de Brasília), da auditoria das eleições, que ocorreram no último domingo (28).

Os integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro, apontado como vencedor do pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) com 51,2% dos votos. A direção do órgão eleitoral também é realizada por um aliado de Maduro.

Ainda assim, a auditoria ocorrerá a pedido do próprio Maduro. Segundo o presidente, a maior instância da Justiça venezuelana é a única que tem o poder de auditar o resultado das eleições e conferir os resultados do CNE.

"Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral", disse Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte.

De acordo com a Suprema Corte, todos os presidenciáveis devem apresentar suas contagens de votos ao tribunal. Maduro afirma que sua campanha apresentará todas as atas eleitorais, que estão no centro da polêmica, pois oposição está fazendo uma contagem paralela das atas e afirma que González foi o vencedor do pleito com 67% dos votos, ante 30% do presidente.

Oposição contesta resultado

A oposição de Maduro, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, contesta o resultado do CNE. A  comunidade internacional também questiona o resultado do pleito. Eles acusam a falta de transparência da autoridade eleitoral venezuelana.

Com o chamado da Suprema Corte, Edmundo González, o candidato escolhido pela coalizão de oposição para enfrentar Maduro nas urnas, também deve comparecer. Ele e María Corina Machado  sofrem ameaças de prisão desde que contestaram o resultado das eleições.

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