Forças de segurança e médicos israelenses transportam feridos, juntamente com residentes locais, no local onde caiu um ataque do Líbano, na aldeia de Majdal Shams, na zona de Golã anexada a Israel, em 27 de julho de 2024
Jalaa MAREY / AFP
Forças de segurança e médicos israelenses transportam feridos, juntamente com residentes locais, no local onde caiu um ataque do Líbano, na aldeia de Majdal Shams, na zona de Golã anexada a Israel, em 27 de julho de 2024

Um ataque com foguetes contra um campo de futebol na vila de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, área ocupada por Israel, deixou onze mortos e treze feridos neste sábado (27), segundo informações do governo israelense. As informações são da Agência Reuters.

Segundo as autoridades, as vítimas tinham entre 10 e 20 anos. Conforme informado pelo exército de Israel, o ataque foi o mais mortal desde o início da guerra contra o Hamas, aliado do Hezbollah, em outubro.

Segundo fontes do governo israelense, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, abreviou sua visita aos Estados Unidos e está retornando para seu país.

“Nós testemunhamos grande destruição quando chegamos ao campo de futebol, assim como itens que estavam em chamas. Havia vítimas na grama e a cena era horrível”, disse o médico Idan Avshalom, do Magen David Adom, Organização Nacional de Serviços Médicos e de Sangue Pré- Hospitalares de Emergência de Israel.

Uma testemunha, que pediu para não ser identificada, disse que os foguetes caíram "no campo de futebol, todos são crianças... muitos corpos e restos mortais estão no campo, não sabemos quem são".

Hezbollah nega ligação

O ataque aconteceu horas depois de um ataque aéreo israelense matar três militantes do grupo Hezbollah, no Sul do Líbano.

Em um comunicado, o Hezbollah "negou categoricamente as acusações". O alto representante do grupo na comunicação social, Mohammad Afif, confirmou a informação à Reuters. O governo do Líbano também condenou os ataques contra civis e pediu o "fim das hostilidades em todas as frentes".

Entretanto, Netanyahu prometeu dura retaliação ao grupo.

"O Hezbollah pagará um preço alto, um preço que ainda não pagou", afirmou o primeiro-ministro israelense.

Segundo um porta-voz militar de Israel, o grupo armado libanês mente sobre o caso. "Nossa inteligência é clara. O Hezbollah é responsável pela morte de crianças e adolescentes inocentes", disse o contra-almirante Daniel Hagari.

"Estamos nos aproximando de uma guerra"

À agência Axios, o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, atribuiu o ataque ao Hezbollah e disse que ele "cruzou todas as linhas vermelhas, e a resposta será de acordo. Estamos nos aproximando do momento de uma guerra total contra o Hezbollah e o Líbano".

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