Pressão sobre diretora cresceu após atentado contra Trump
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Pressão sobre diretora cresceu após atentado contra Trump

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo nesta terça-feira (23), em meio à  pressão sofrida após uma possível falha de segurança na tentativa de assassinato contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

A informação foi divulgada pela ABC News, citando fontes familiarizadas com a decisão, um dia após ela ser interrogada durante uma audiência perante o Comitê de Supervisão da Câmara e de Segurança Interna e admitir sua responsabilidade por qualquer falha.

Cheatle estava pressionada desde o ataque a tiros contra Trump, em 13 de julho, em um comício eleitoral na Pensilvânia, que deixou um participante morto e outros dois feridos, além do próprio ex-presidente.

A renúncia ocorre no momento em que as autoridades norte-americanas abriram investigações sobre a forma como a agência lidou com a proteção do magnata.

Hoje, inclusive, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos anunciou que estabelecerá uma força-tarefa bipartidária para investigar a tentativa de assassinato contra o republicano.

Durante sua aparição ontem, Cheatle reconheceu que houve problemas "significativos" e "colossais" com a segurança no comício, mas ainda rejeitou as exigências de sua renúncia.

"Acho que sou a melhor pessoa para liderar o Serviço Secreto neste momento", disse ela, cuja nomeação para o cargo foi feita em 2022 pelo presidente americano, Joe Biden.

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