O Irã está considerando um ataque contra Israel na sexta-feira (12) ou sábado (13), conforme relatado pelo jornal Wall Street Journal na quinta-feira (11). A decisão ainda não foi confirmada, apesar de estar nos planos de Teerã.
A possível ofensiva seria uma retaliação ao ataque aéreo realizado em 1º de abril contra um prédio adjacente à embaixada iraniana em Damasco, capital da Síria, que resultou na morte de oito pessoas, incluindo o general da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi. Irã e Síria atribuíram a responsabilidade do atentado a Israel.
Na quarta-feira (10), o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que Israel "deve e será punido" pela ação. Relatórios de inteligência dos EUA já haviam alertado para um possível ataque a ativos israelenses pelo Irã.
Segundo uma fonte citada pelo Wall Street Journal, a ofensiva retaliatória pode ocorrer "possivelmente em solo israelense". A Guarda Revolucionária do Irã apresentou várias opções a Khamenei, incluindo um ataque direto com mísseis de médio alcance.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, afirmou em um discurso na quinta-feira em uma base aérea no sul de Israel, que seu país responderá a qualquer ataque. Ele declarou que Israel está preparado para atender todas as necessidades de segurança defensiva e ofensiva do país.
“Quem quer que nos prejudique, nós iremos prejudicá-los. Estamos preparados para atender a todas as necessidades de segurança do Estado de Israel, tanto defensivamente quanto ofensivamente”, declarou.
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