Pacotes de ajuda humanitária arremessados do céu deixaram cinco mortos em Gaza
Reprodução/redes sociais
Pacotes de ajuda humanitária arremessados do céu deixaram cinco mortos em Gaza

Em 175 dias de conflito, o número de mortos no conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza ultrapassa 32,5 mil. A informação foi divulgada em atualização do Ministério da Saúde da Gaza e do exército israelita nesta sexta-feira (29). O número de feridos em ambos os lados da guerra supera 75 mil.

O número de vítimas mortas não abrange os mais de 8 mil corpos que as autoridades locais estimam estarem ainda sob os escombros.

"A ocupação israelita cometeu sete massacres contra famílias na Faixa de Gaza, causando 71 mártires e 112 feridos durante as últimas 24 horas", afirmou o porta-voz da saúde de Gaza em comunicado.

Ainda nessa semana, dezenas de civis palestinos foram mortos ou feridos numa série de ataques aéreos israelitas em várias zonas do enclave, conforme informado pelas autoridades locais.

O cerco militar ao hospital Shifa, que é o maior no norte da cidade de Gaza, continua pelo décimo segundo dia consecutivo e, nas últimas 24 horas, as tropas israelitas mataram membros do Hamas e localizado "armas e infraestruturas terroristas", segundo um comunicado militar citado pela agência EFE.

As autoridades palestinas afirmam que as imediações do hospital, no bairro de Al Rimal, têm sido bombardeadas nos últimos dias e as zonas residenciais totalmente destruídas.

De acordo com a agência Wafa, na noite de quinta (28), aviões de guerra israelitas bombardearam edifícios residenciais nas proximidades da Torre al-Wehda, no bairro de Nasr, na zona ocidental da cidade de Gaza, e no bairro de Tel al-Hawa, a sul da cidade, "causando dezenas de mortos e feridos".

"As forças de ocupação israelitas também atacaram um grupo de civis a sul do campo de refugiados de al Shati, na cidade de Gaza, causando vários feridos", acrescentou.

Por outro lado, um porta-voz militar israelita confirmou, também na quinta-feira, que o exército de Israel matou mais de 200 milicianos e prendeu mil suspeitos - sendo 513 destes ligados "ao Hamas ou à Jihad Islâmica Palestiniana".

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