Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ministro da Defesa, Yoav Galant
Amos Ben Gershom - 22.08.2023
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e ministro da Defesa, Yoav Galant

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta sexta-feira (9) que a Defesa do país trabalhe estratégias de evacuação de civis abrigados em Rafah, cidade que fica no sul da Faixa de Gaza.

"Não é possível atingir os objetivos da guerra para a eliminação do Hamas e ao mesmo tempo deixar quatro batalhões seus em Rafah", diz comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu.

O informe menciona a necessidade de dois planos, "um para a eliminação dos batalhões do Hamas, outro para a evacuação da população civil".

Mais de um milhão de palestinos fugiram para Rafah desde o início da operação terrestre do Exército israelense no norte de Gaza. Nos últimos meses da guerra, os deslocados que se alojaram em Rafah transformaram o local em uma "cidade de tendas".

Dominada por acampamentos improvisados, Rafah era uma das únicas áreas de Gaza que foram poupadas pelos ataques de Israel.

O Hamas propôs uma trégua de 135 dias, mas Netanyahu rejeitou. Aliados do premiê, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se referiu a reação de Israel como "exagerada".

No início da semana, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajou a Arábia Saudita e ao Egito para tentar avançar negociações de trégua e libertação de reféns, mas não conseguiu chegar a um acordo.

Já somam 27.947 palestinos mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e Hamas que começou no dia 7 de outubro. De acordo com balanço do Ministério da Saúde da Palestina, o número de feridos chegou a 67.459.

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