No bairro de Shijaiyah, em Gaza
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No bairro de Shijaiyah, em Gaza

Passou de 25 mil o número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza , segundo boletim divulgado neste domingo (21) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.

O balanço contabiliza 25.105 vítimas desde o início do conflito, em 7 de outubro , em sua maioria crianças e mulheres, e 62.681 feridos.

A guerra foi deflagrada após atentados cometidos pelo Hamas em Israel, que deixaram 1,2 mil mortos. Além disso, o país judeu soma 195 baixas entre soldados durante a incursão terrestre em Gaza.

"As operações militares de Israel mataram civis em uma escala sem precedentes durante meu mandato. Isso é absolutamente inaceitável", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, durante uma cúpula do G77 em Uganda, alertando que o Oriente Médio é um "barril de pólvora".

Segundo o diário americano The Wall Street Journal, que cita fontes da inteligência dos Estados Unidos, Israel já eliminou de 20% a 30% dos combatentes do Hamas na Faixa de Gaza, mas o grupo ainda teria munição suficiente para continuar a guerra "por meses".

As Forças de Defesa Israelenses também identificaram um túnel onde cerca de 20 reféns teriam sido mantidos como prisioneiros "em condições duras e desumanas".

O túnel foi achado sob a casa de um dirigente do Hamas em Khan Younis, no sul do enclave, a uma profundidade de 20 metros.

"Precisamos fazer com que se encontre um caminho de paz", disse o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, que propõe a criação de um Estado Palestino com administração sob tutela da ONU e guiada por um país árabe.

"É preciso tempo, mas é a única solução para resolver a questão naquela área", reforçou Tajani à imprensa local, destacando que levou a proposta para o G7, presidido pela Itália em 2024. 

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