De avental amarelo, padre Júlio Lancellotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo
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De avental amarelo, padre Júlio Lancellotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo

A CPI das ONGs, encabeçada pelo vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União), deve ser instalada em fevereiro, com a retomada das atividades na Câmara Municipal da capital paulista.

A iniciativa pretende investigar a atuação do padre Júlio Lancellotti, da Paróquia de São Miguel Arcanjo, que realiza trabalho filantrópico no centro de São Paulo.

Duas entidades devem ser alvos da CPI — o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto (ou Bompar) e o coletivo Craco Resiste, que levanta a bandeira contra a violência policial na cracolândia. Com informações da Folha de S. Paulo.

“É simplesmente um absurdo e obsceno que a Câmara dos Vereadores de São Paulo instale uma CPI para perseguir o Padre Júlio Lancelotti e demais organizações e figuras que, de maneira exemplar, doam seu tempo, sua força e sua vida para alimentar e acolher irmãos e irmãs em situação de rua, esquecidos pelo poder público”, disse a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) no X.

Outros parlamentares, como Nilto Tatto (PT), também se manifestaram contra a CPI nas redes sociais. “Um vereador de São Paulo, vinculado ao MBL conseguiu aprovar a criação de uma CPI que tem como alvo a atuação do Padre Júlio. Parece que a cidade de São Paulo não tem nenhum problema que mereça a atenção do vereador”, escreveu o deputado federal.


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