Prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, nos Estados Unidos
U.S. Government / State Department photo/ Public Domain - 22.09.2014
Prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, nos Estados Unidos

Nesta sexta-feira (8), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai fazer uma reunião para discutir a  crise entre a Venezuela e a Guiana sobre o território de Essequibo. O encontro está marcado para acontecer a partir das 17h do horário de Brasília.

Fazem parte do Conselho de Segurança 15 países, com dez assentos rotativos e cinco permanentes (EUA, Reino Unido, China, Rússia e França), que têm poder de veto e podem barrar as decisões mesmo sozinhos.

Atualmente, o Conselho é presidido pelo Equador, mas o cargo não é rotativo e nem indicativo de voto com peso dobrado ou maior relevância. A reunião deve ocorrer a portas fechadas, sem transmissão.

Entenda o caso

A Venezuela realizou, no último domingo (3), um referendo para criar um estado dela em Essequibo. Na ocasião, metade dos eleitores votaram e, desses, 95% optaram por incorporar a região ao país.

Com isso, o  presidente venezuelano, Nicolás Maduro, enviou um projeto de lei à Assembleia do país para executar o plano e, em resposta, o mandatário da  Guiana, Irfaan Ali, afirmou que vai acionar o Conselho de Segurança da ONU contra a ação.

Os Estados Unidos anunciaram, nessa quinta (7), exercícios militares aéreos com a Guiana — operação criticada pela Venezuela.

O ministro da Defesa do país, Vladimir Padrino López, disse que a "infeliz provocação dos EUA em favor da ExxonMobil na Guiana é mais um passo na direção errada. Alertamos que não seremos desviados de nossas ações futuras para a recuperação do Essequibo".

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