O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo armado palestino Hamas, informou nesta segunda-feira (4) que o número de mortos no enclave subiu para 15.899, após o fim do cessar-fogo e Israel voltar a bombardear o sul do território palestino.
Segundo a pasta, setenta por cento das vítimas dos ataques israelitas são mulheres e crianças.
O número de feridos também aumentou para 42.000 desde o início da guerra.
O porta-voz do ministério, Ashraf al-Qudra, disse que a "contínua e brutal agressão" israelita incapacitou completamente o sistema de saúde na Faixa de Gaza.
"As forças israelitas prenderam 35 profissionais de saúde, incluindo o diretor-geral do Hospital al-Shifa, Mohammed Abu Salmiya, em condições muito duras. Apelamos às Nações Unidas e à Organização Mundial da Saúde para que pressionem pela libertação das nossas equipas nas prisões de ocupação
Exigimos que seja fornecida uma passagem segura para a entrada de suprimentos médicos e combustível e para a saída dos feridos. Exigimos a proteção dos hospitais, das equipas de saúde e humanitárias", declarou.
Bombardeios continuam
Várias pessoas morreram depois que ataques aéreos israelenses atingiram duas casas na cidade de Rafah durante a noite, segundo a agência de notícias Wafa.
Dezenas de pessoas também ficaram feridas nos ataques que atingiram edifícios residenciais pertencentes à família al-Hams no campo de refugiados de Yabna e à família al-Bawab no bairro de al-Jeneina, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
Anteriormente, os militares israelitas anunciaram que expandiram a operação terrestre em todo o território, mas com mais foco no sul.
Pelo menos quatro pessoas morreram e outras nove ficaram feridas depois que um ataque israelense atingiu o portão norte do Hospital Kamal Adwan, em Jabalia.