Israel confirmou que recebeu uma lista com novos nomes dos reféns que estão sob posse do Hamas e devem ser libertados ainda neste sábado (25), como parte do acordo feito entre o país e o grupo extremista islâmico.
No primeiro dia, nessa sexta (24), o grupo libertou 25 reféns, de acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed Al Ansari. Como parte da negociação, Israel havia soltado 39 palestinos.
O acordo tem previsão de durar ao menos quatro dias.
Mais cedo, o Hamas tinha libertado 13 israelenses e 12 tailandeses. Além da troca de reféns por prisioneiros, o acordo também inclui um cessar-fogo de quatro dias na Faixa de Gaza, iniciado nesta sexta-feira.
Os reféns
libertados pelo Hamas foram acolhidos pela Cruz Vermelha, que confirmou que eles estão bem. As pessoas estavam mantidas em cativeiro pelo Hamas desde o dia 7 de outubro, quando foram sequestradas nos ataques a Israel.
O cessar-fogo temporário está em vigor desde as 7h (hora local, 12h em Brasília) de ontem.
Segundo a agência de notícias RTP , as horas que antecederam o cessar-fogo foram marcadas por intensos combates no enclave. Jornais locais relataram colunas de fumaça dos bombardeios aéreos israelenses sobre a cidade e som de disparos de artilharia.
Apesar da trégua, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, disse que "a guerra ainda não acabou", afirmando que a "pausa humanitária é temporária", em vídeo publicado nas redes sociais.
Os primeiros caminhões de ajuda humanitária também começaram a entrar em Gaza nessa sexta pela fronteira de Rafah, de acordo com a televisão egípcia Al Qahera News .
A pausa no conflito vai permitir a entrada de 200 caminhões de ajuda humanitária por dia.